A singularidade de Jesus e a condição bíblica para a salvação comentadas.

Imagem: Mirrored Wings
Querido(a) Leitor(a),
 
Todos os textos que tratam da singularidade de Jesus apontam para os perigos do pluralismo pós-modernista.
Antes de expor minha ideia baseada no Evangelho de Jesus Cristo, passo a explicar, em breves palavras, o que significam as expressões ecumenismo, singularidade de Cristo e Pluralismo pós-modernista.
 
ECUMENISMO – entre estas é a expressão mais conhecida e emprega-se o termo para os esforços em favor da unidade entre igrejas cristãs.
SINGULARIDADE DO CRISTO textos-chave: Atos 4.12, 1João5.11-12 e, especialmente “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim.” (Jesus, João 14.6).  Singular quer dizer único, exclusivo, ou seja, Jesus é o caminho único que leva à salvação.
PLURALISMO PÓS-MODERNISTA –
ou secularismo, relativismo, pós-modernismo e pluralismo. Entramos nos
tempos pós-modernos na segunda metade do século passado, com os seus
prós e os seus contras. Para resumir vou citar um pró e um contra:
Pró – o abandono da arrogância cultural e teológica, exposta anteriormente quando explicamos o restritivismo. Afinal,
um Deus de amor não deixará de fora outras nações não evangelizadas. Os
que defendem esta tese talvez carreguem o desejo de poder e de culto ao
orgulho e à vaidade pois, em suas posições dogmáticas, acreditam serem
os donos exclusivos da verdade.
Contra – a
inversão dos valores que validam comportamentos que não condizem com a
moral cristã, ao abrir mão de ensinar a negação de nós mesmos lutando
contra nossos próprios pecados, a fim de nos melhorarmos a cada dia.
Ocorre que teólogos, pastores e seminaristas questionaram, quanto à singularidade de Cristo: 

1/  “As pessoas devem conhecer o Evangelho de Jesus Cristo para serem salvas?”
2/  “Há pessoas devotas, em outras religiões, as quais confiam  em Deus e assim recebem a salvação eterna?”
Para responder a estas perguntas teólogos, pastores e seminaristas investigaram o assunto sob as perspectivas bíblica, teológica e filosófica criando três pontos de vista sobre o destino dos não-evangelizados: Restritivismo, Inclusivismo e Perseverança Divina. Vejamos o que diz cada um:
Restritivismo: afirma que Deus não provê salvação para aqueles que não ouvem acerca de Jesus.
·   Inclusivismo: defende que os não-evangelizados podem vir a ser salvos, se responderem a Deus em fé, baseados na revelação que possuem. Textos-chave: João 12.32, Atos 10.43 e 1Timóteo 4.10. 
P Perseverança Divina (ou Evangelismo Post-mortem): crê que os não evangelizados recebem uma oportunidade de crer em Jesus depois da morte. Textos-chave: João 3.18, 1Pedro 3.18-4.6.
Conclusão
Proponho desde logo um progresso de ideias para o que é santo, justo e verdadeiro. 
Esqueçamos a pós-modernidade que teve início na segunda metade século passado e vamos olhar para o futuro, que é a Nova Era, que surge no horizonte da vida humana assim como profetizou Jesus há dois mil anos.
Jesus nos diz claramente do que precisamos fazer para sermos salvos em Lucas, 10:25-37.
Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho, assim como os dois mandamentos maiores são amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. (Também em Mateus, 22:34-40).
Em Mateus 25:31-46, ou seja, naquele julgamento supremo, o Juiz perguntará se preenchemos tal ou qual formalidade, se observamos mais ou menos tal ou qual prática exterior? Não! Inquire tão somente, em última análise, se a caridade foi praticada.
Naquele mesmo julgamento, informa-se, por acaso, da ortodoxia da fé? 
Faz qualquer distinção entre o que crê de um modo e o que crê de outro modo? 
Não! Jesus coloca o samaritano, considerado herético, mas que pratica o amor ao próximo, acima do ortodoxo que falta com a caridade.
Não considera, portanto, a caridade como uma das condições para a salvação, mas como condição única!
Desse modo, vamos ficar com o inclusivismo explicado acima, pois aquele que não conhece Jesus mas pratica a caridade, que é um claro sinal de que ama ao seu próximo,  está, mesmo sem saber, cumprindo os ensinamentos de Jesus. 
Obrigada por sua visita e até o próximo post!

Marlene Oliveira

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O cristianismo ante à diversidade

Recebi por e-mail o texto A Pós-Modernidade e a Singularidade de Cristo, de autoria de Ricardo Barbosa de Souza, conferencista e pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília.

Ele fala do desafio do cristão dos dias atuais, que lhe parece difícil e contraditório porque requer, por um lado, “a inclusão, buscando receber, acolher e amar os diferentes, mas também rejeitar, confrontar e lutar contra o pecado”.    Interpretei que ele está afirmando que os diferentes são pecadores  … Sim, somos todos, mas seriam esses ‘diferentes’  tão mais pecadores que fica difícil conviver com eles, aceitá-los? 
É uma grande responsabilidade interpretar o Novo Testamento, mas é claro que Jesus fez da prática das virtudes condição expressa de salvação. E é óbvio que Jesus tratou os diferentes de seu tempo com tanto amor e igualdade que escandalizou os escribas e os fariseus hipócritas.

Jesus disse claramente para não julgarmos (Mateus 7:1). Entretanto, as pessoas insistem em misturar o que Moisés ensinou e o que Jesus confirmou. Sou fã de Moisés, ele conseguiu ter autoridade sobre umas cinquenta mil pessoas, conduzindo-as e governando-as com rigor. Foi necessário. Sem tal autoridade creio que teria falhado em sua missão de fazer o povo crer no Deus Único. Ele cometeu alguns excessos, e eu o compreendo: diante de um povo bruto a linguagem condizente era, por vezes, a espada. Só muitos séculos depois é que a humanidade estava preparada, e Moisés tem crédito nisso, para ouvir a mensagem de Jesus Cristo, de amor e humildade.

“O Céu e a Terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.” (Mateus, 24:35.)

“As palavras de Jesus não passarão, porque serão verdadeiras em todos os tempos. Será eterno o seu código  moral, porque consagra as condições do bem que conduz o homem ao seu destino eterno. (…) Sendo uma só, e única, a verdade não pode achar-se contida em afirmações contrárias e Jesus não pretendeu imprimir duplo sentido às suas palavras. Se, pois, as diferentes seitas se contradizem; se umas consideram verdadeiro o que outras condenam como heresias, impossível é que todas estejam com a verdade. Se todas houvessem apreendido o sentido verdadeiro do ensino evangélico, todas se teriam encontrado no mesmo terreno e não existiriam seitas. O que não passará é o verdadeiro sentido das palavras de Jesus; o que passará é o que os homens construíram sobre o sentido falso que deram a essas mesmas palavras. Tendo por missão transmitir aos homens o pensamento de Deus, somente a sua doutrina, em toda a pureza, pode exprimir esse pensamento. Por isso foi que ele disse: ‘Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.’(Mateus 15:13)” (Extraído do livro… adivinhe! Revelo nos próximos posts!)

Não devemos aceitar idéias de quem quer que seja sem questionar. É o que estou fazendo. Você, eu, todos nós como humanidade somos inteligentes, graças a Deus! E duvidar, questionar, investigar e buscar respostas nas palavras de Jesus Cristo, sem desviá-las do verdadeiro sentido, em consequência dos preconceitos e da ignorância das leis da Natureza, deve agradar a Deus.

“Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.” (Emmanuel)

Até breve!

Marlene Oliveira

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