Gratidão a Deus

“Senhor, nós desejamos agradecer, agradecer a tudo o que nos destes, tudo o que nos das: o ar, o pão, a paz.
Gostaríamos de agradecer-te a beleza que vislumbramos nos painéis da natureza; agradecer-te a visão, a felicidade de poder enxergar.
Com os olhos vemos a terra, vemos o céu, detemo-nos no mar.
Graças à misericórdia da visão, Senhor, podemos contemplar o vosso amor.
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Gratidão!

Foto: curtindo a Costa do Sauípe – Bahia.

Leitor(a) amigo(a),

Que bom que você está analisando as coisas boas que aconteceram para você no decorrer deste ano! Quanto mais pessoas felizes, mais feliz o mundo em que nos encontramos não é verdade? Quantas demissões se tornaram libertação de uma rotina sufocante,  seguida de um emprego melhor; ou alavanca para um novo empreendimento; ou a aprovação no concurso público tão sonhado. Quantos casamentos abençoados,  quantos amigos se reencontraram, e tantos outros que recuperaram a saúde plena! É muita paz, muita esperança e muita Fé espalhadas em muitas mentes e corações. Sejamos gratos, por nós e por nossos amigos, de coração.

“Deus, meu Pai!

Até há pouco vinha eu com lembranças amargas e dificuldades várias. Meu cérebro, confuso, não respondia como devia.

Mas, agora, um ânimo me tomou, e posso abrir clareiras de paz nos meus dias.

Agradeço-Te pelas minhas transformações.

Obrigado(a), Deus, muito obrigado(a)!

Sustenta-me a alegria! Dá-me incentivo para eu considerar maravilhosa a vida. Dá-me ânimo para eu agradecer pela chuva e pelo sol, pelo frio e pelo calor, pela noite longa e pela noite curta, pelo dinheiro e até pela falta dele. Quero assim vencer o inconformismo e a tristeza.

Sei que me ajudas e me olhas com infinito amor,  que acreditas no meu progresso e esperas as minhas vitórias.

Obrigado(a), Deus, muito obrigado(a)!”

LOPES, Lourival – Fortalecimento Preces: Agradecer as transformações / Achar maravlhosa a vida:  7ª Reimp. Brasília: Editora Otimismo, 2014.

Fraternalmente,

Marlene Oliveira

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Gratidão a Deus.

Foto: passeio em Assunção – Paraguai

Leitor(a) Amigo(a),

Muita coisa boa, muitas vantagens, muitos recursos estão espalhados em seu caminho.

Já observou?

Ou você vive somente pensando no que falta?

Muitas vezes a falta significa espaço vazio onde se deve construir alguma coisa. Um terreno baldio. Você certamente possui recursos que escapam às outras pessoas. Saúde, conhecimento, disposição, amigos, tempo, são bens inestimáveis, instrumentos de trabalho e progresso.

Não reclame  tanto o que no momento foge ao seu domínio.

Faça jus ao que já possui.

Seja grato à Deus e tranquilize-se.

PASTORINO/TELES, Ariston S. Boa Ideia: Agradecer a Deus.  13º edição. Sobradinho DF, Ano Luz, 1996.

Muita paz,

Marlene Oliveira

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Poema da gratidão [1]


– Senhor, nós desejamos agradecer, agradecer a tudo o que nos destes, tudo o que nos das: o ar, o pão, a paz.
Gostaríamos de agradecer-te a beleza que vislumbramos nos painéis da natureza;
agradecer-te a visão, a felicidade de poder enxergar.
Com os olhos vemos a terra, vemos o céu, detemo-nos no mar.
Graças à misericórdia da visão, Senhor,
podemos contemplar o vosso amor.
No entanto, diante de nossa claridade visual, há os que não tem amanhecer,
e se debatem nas trevas sem a hora matinal.
Deixa-nos, por eles, orar.
Nós sabemos que depois desta vida,
na outra vida, eles também poderão enxergar.
Muito obrigado, Senhor, pelos ouvidos meus,
ouvidos que me foram dados por Deus
e que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro;
a melodia do vento
nos ramos do salgueiro;
as lagrimas que choram nos olhos do mundo inteiro;
a voz melancólica do boiadeiro.
Ouvidos que escutam a melodia do povo,
que desce do morro a praça a cantar;
que, ouvidas, não se esquecem jamais.
Pela minha felicidade de ouvir,
deixa-me pelos surdos pedir.
Eu sei que depois desta vida,
na outra vida,
eles também poderão ouvir.
Muito obrigado pela minha voz.
E também pela voz que canta,
pela voz que ama,
que fala de ternura,
pela voz que liberta o homem da amargura.
Obrigado pela voz da comunicação,
pela voz que ensina,
que ilumina,
pela voz que nos dá consolação.
Mas, diante de tanta melodia,
recordo os que padecem de afasia,
os que não podem cantar à noite,
nem falar de dia.
Deixa-me, por eles, orar.
Um dia eles também vão falar.
Obrigado pelas minhas mãos,
mas também pelas mãos que amam,
pelas mãos que lavram,
que aram, que trabalham,
que semeiam.
Pelas mãos que colhem,
que recolhem.
Pelas mãos da caridade,
da solidariedade.
Pelas mãos do amor.
Pelas mãos que cuidam das feridas,
as misérias da vida.
Pelas mãos que lavram as leis,
que firmam decretos,
que escrevem poemas de amor,
que escrevem cartas,
livros, e pelas mãos da carícia.
Mas, sobretudo, pelas mãos que no seio
abrigam os filhos do corpo alheio.
E pelos pés que me levam a andar,
obrigada, Senhor, porque posso caminhar.
Diante do corpo perfeito
deixa-me louvar
porque tenho vida na terra,
olhando os que jazem no leito de dor,
os paralíticos,
os aleijados,
os amputados,
aleijados,
infelizes,
marcados, desgraçados,
deixa-me por eles orar.
Um dia bailarão,
na outra encarnação.
Obrigado, Senhor, pelo meu lar,
meu doce cantinho,
minha tapera,
minha favela,
meu ninho,
minha mansão,
meu bangalô,
meu palácio,
meu lar de amor, meu amor.
Quem pode viver sem o amor?
Seja o amor de uma mulher,
de um irmão,
de um amigo,
de um aperto de mão.
Ate de um cão.
Quem suporta a solidão?
Mas se eu não tiver ninguém,
nem um amigo para minha mão estreitar,
nem uma cama para me deitar,
nem lar, nem mesmo lar,
deixa-me dizer-te, Senhor
que tenho a ti,
que amo a vida,
que é nobre, colorida.
Deixa-me dizer que creio em ti,
dar graças porque nasci.
Obrigado, Senhor, pela crença.
Muito obrigado, Senhor.
Leitor(a)  amigo (a|),
Este é o famoso poema ditado pelo Espírito Amélia Rodrigues ao médium Divaldo Pereira Franco e publicado no livro “Sol de Esperança” pela Editora Leal Livraria Espírita em 2008.
Espero que tenha apreciado. Muita paz!

Marlene Oliveira

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