Fotografia: de bem com a vida em Oslo, Noruega.
Leitor(a) amigo(a),
Jesus fez da prática das virtudes condição expressa de salvação.
E sem dúvida Ele tratou os diferentes de seu tempo com tanto amor e igualdade que escandalizou os escribas e os fariseus hipócritas.
Pense nisso!
Jesus disse claramente para não julgarmos (Mateus 7:1).
“O que possuímos são verdades relativas que precisam ser estimuladas passo a passo ao progresso para lentamente diminuirmos a longa distancia que nos separa do Criador. Acreditar que toda a filosofia espiritual já foi descoberta, ou ditada por determinado guru ou líder religioso, é escravizar-se à ignorância.” Hermes.
“A dificuldade não está em aceitar novas ideias, mas em se libertar das velhas.” John Maynard Keynes.
“Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim. Ou são ramos da mesma árvore majestosa. Portanto, são todas verdadeiras.”. (Mahatma Ghandi)
Conecte-se com o seu templo interior: o seu coração contrito em Deus. Ele te dirá, em qualquer situação, o caminho a seguir! Sua consciência é livre e te autoriza a arbitrar sobre seus pensamentos, ideias, palavras e atos, contudo, lembremo-nos do aforismo grego “conhece-te a ti mesmo”, pois o autoconhecimento é condição essencial para a conquista da paz interior, autoconfiança, autoestima, equilíbrio emocional…
Ser livre é seguir a própria consciência em um processo sincero de busca do autoconhecimento e da espiritualidade, como propõe o Universalismo Crístico.
Boa reflexão e muita paz!
Marlene Oliveira
Wallpaper: Serene Waterway
“Tornou a entrar Pilatos no palácio, e chamou a Jesus, e disse: Tu és o rei dos judeus? respondeu-lhe Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, certo que os meus ministros haveriam de pelejar para que eu não fosse entregue aos judeus; mas por agora o meu reino não é daqui. Disse então Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu o dizes. Eu sou rei. Eu não nasci nem vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade; todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.” (João, 18:33, 36 e 37)
O reino de Jesus não é deste mundo, é o que todos entendem. Mas, na Terra, não terá Jesus uma realeza?
O título de rei nem sempre implica o exercício do poder provisório. Ele é dado por meio de uma concordância de todos aos que, por sua genialidade, colocam-se em influindo sobre o progresso da Humanidade. É nesse sentido que se diz: O rei ou o príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos escritores, etc. Essa realeza, nascida do mérito pessoal, consagrada no tempo, não tem, muitas vezes, maior valor e importância do que aquele que leva a coroa? Ela é imortal e sempre abençoada pelas gerações futuras, enquanto a outra é jogo de oportunidades e, às vezes, amaldiçoada.
A realeza terrena termina com a vida; a realeza moral ainda governa, sobrepondo-se além da morte. Sob esse aspecto, Jesus não é um rei mais poderoso do que todos os soberanos? Foi, pois, com razão que disse a Pilatos: Eu sou rei, mas meu reino não é deste mundo.
[…]
Para se preparar um lugar neste reino celeste, é preciso a abnegação, a humildade, a caridade em toda a sua prática cristã, a benevolência para com todos. Não se pergunta o que foste, que posição ocupaste, mas o bem que fizeste, as lágrimas que enxugaste.
Senhor, Jesus! Disseste que o teu reino não é deste mundo, pois é preciso sofrer para alcançar o Céu, e pelos degraus do trono não nos aproximamos dele. São os atalhos mais difíceis da vida que nos levam para lá. Procura, então, o caminho nas dificuldades e nos espinhos e não entre as flores.
Os homens correm atrás dos bens terrenos como se pudessem guardá-los para sempre; mas aqui não há mais ilusões. Logo percebemos que apenas nos apoderamos de uma sombra e que desprezamos os únicos bens sólidos e duráveis, os únicos que nos seriam úteis na morada celeste, e os únicos que poderiam dar acesso a essa morada.
Textos bons pra reflexão, leitor(a) amigo(a)! Retirei-os do Capítulo 2 do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.
Obrigada pela visita! Alegria e Paz!
Fotografia: acervo pessoal.
“O Céu e a Terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.” (Mateus, 24:35.)
“As palavras de Jesus não passarão, porque serão verdadeiras em todos os tempos. Será eterno o seu código de moral, porque consagra as condições do bem que conduz o homem ao seu destino eterno. (…) Sendo uma só, e única, a verdade não pode achar-se contida em afirmações contrárias e Jesus não pretendeu imprimir duplo sentido às suas palavras. Se, pois, as diferentes seitas se contradizem; se umas consideram verdadeiro o que outras condenam como heresias, impossível é que todas estejam com a verdade. Se todas houvessem apreendido o sentido verdadeiro do ensino evangélico, todas se teriam encontrado no mesmo terreno e não existiriam seitas.
O que não passará é o verdadeiro sentido das palavras de Jesus; o que passará é o que os homens construíram sobre o sentido falso que deram a essas mesmas palavras. Tendo por missão transmitir aos homens o pensamento de Deus, somente a sua doutrina, em toda a pureza, pode exprimir esse pensamento. Por isso foi que ele disse: ‘Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.’(Mateus 15:13)”
(Extraído do livro A Gênese, Allan Kardec).
Foto/Wallpaper: Tropical Escape, Bora Bora, French Polynesia
63. Tendo que reinar na Terra o bem, necessário é sejam dela excluídos os Espíritos endurecidos no mal e que possam acarretar-lhe perturbações. Deus permitiu que eles aí permanecessem o tempo de que precisavam para se melhorarem; mas, chegado o momento em que, pelo progresso moral de seus habitantes, o globo terráqueo tem de ascender na hierarquia dos mundos, interdito será ele, como morada, a encarnados e desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que uns e outros se achavam em condições de aí receber. Serão exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a Terra os da raça adâmica, vindo substituí-los Espíritos melhores. Essa separação, a que Jesus presidirá, é que se acha figurada por estas palavras sobre o juízo final: “Os bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda.” (Cap. XI, nos 31 e seguintes.)
Continuando a leitura do Apocalipse encontrei a parte que o anjo leva João em espírito a um deserto, mostra-lhe o que ele chama de besta, porque ele viu um monstro de sete cabeças e dez chifres. Aí o anjo explica pro apóstolo o sentido real daquela “alegoria” que eram países, governantes, povos…
Apocalipse Capítulo 17:
3. E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres.
[…]
7. E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
8.A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão vendo a besta que era e já não é, mas que virá.
9. Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.
10. E são também sete reis: cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.
11. E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.
12. E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.
13. Estes têm um mesmo intento e entregarão o seu poder e autoridade à besta.
14. Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis.
15. E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.
Por último, Roger explica que após atraído para o astro intruso, onde sentiam um calor que parecia queimar a pele, ele e todos os exilados sofrem “a segunda morte”, que é se desfazer do corpo perispiritual, que ele descreve que foi “como se estivesse se derretendo”, naquele fogo que parecia os consumir, trazendo uma sensação de dor e medo. A viagem se realizou tão somente com a alma, porque o perispírito é formado a partir do sistema astral e biológico do mundo em que o espírito vai viver.
Por isso que o Apocalipse fala em fogo:
Apocalipse Capítulo 20:
14. E a morte e o hades foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.
Que interessante não?
Obrigada por sua visita, paz e bem!
Marlene Oliveira