Gratidão a Deus

“Senhor, nós desejamos agradecer, agradecer a tudo o que nos destes, tudo o que nos das: o ar, o pão, a paz.
Gostaríamos de agradecer-te a beleza que vislumbramos nos painéis da natureza; agradecer-te a visão, a felicidade de poder enxergar.
Com os olhos vemos a terra, vemos o céu, detemo-nos no mar.
Graças à misericórdia da visão, Senhor, podemos contemplar o vosso amor.
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A Vida Continua!

Foto: em Wellington Nova Zelândia.

A VIDA NÃO TEM FIM

Não pode ser em vão
Viver e depois partir
A vida não pode ter fim
Em um outro prisma deve refletir…

Sei que não teria sentido
Acabar a vida num frio túmulo
Pois sei: ela é eterna
E continua num outro lado do mundo.

De um lado tão incrível
Onde se estende além das estrelas
E a paz é tão infinita
Que até podemos percebê-la

Pois se assim não o fosse
Por que viveríamos o amor e a dignidade?
Por que buscaríamos a verdade e a justiça
Se a vida não oferecesse eternidade?

Certamente nada teria sentido
O nascer e o viver seriam em vão
Não haveria beleza nas rosas
Nenhuma melodia traduziria emoção…

A natureza seria absorta
A vida certamente teria outro nome
Pois falta de luz e prosperidade
Não combina com a grandiosidade do existir do próprio homem!

Dora Costa em 30 setembro 1994

Créditos:  https://www.instagram.com/versosdadora/

Leitor(a) Amigo (a),

Esta poesia foi inicialmente publicada por mim em 15/12/2011.

Dora Costa, poeta e escritora contemporânea, publicou um livro infantil e coleciona alguns prêmios de concursos que participa. Amiga e colega de trabalho, católica praticante, pessoa talentosa e cheia de sensibilidade, presenteia os amigos com poesias personalizadas.
Fraternalmente,
Marlene Oliveira
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Gratidão a Deus

Foto: um dia de verão em Whitianga – Nova Zelândia

Leitor(a) Amigo(a),

A gratidão é um nobre sentimento que deve ser cultivado com muito amor. São formas de gratidão o gesto de ternura, a expressão de afeto, o testemunho da simpatia e da solidariedade, e faz tanto bem a quem o sente como emociona a quem recebe suas perfumadas vibrações.

Vamos agradecer mais? Primeiramente a Deus,  pela  vida, pelo dia que sempre renova nossas horas:

“Pai Celeste!

Hoje amanheci com grande vontade de Te dizer o quanto és importante na minha vida, o quanto preciso de Ti e o quanto Te amo.

És, ó Pai, o principal, o que faz a vida ser verdadeira, honesta, vibrante, alegre, progressista.

Quando sinto que Tu me animas, que me orientas, que me sustentas, tudo é bom. O dia, assim como hoje, se apresenta como um convite para ajudar os outros, ser pessoa cordata, ouvir com atenção, falar com convicção e levar alegria aonde for.

Contigo, Pai, a vida flui com prazer, traz-me o ensejo de me conhecer mais, de fazer mais e melhor.  Sem Ti, a vida perde o brilho, os relacionamentos são imperfeitos e cansativos, a mente não encontra as soluções, o coração se fecha.

Agradeço-Te o dia, do fundo de mim. Vou usá-lo para fazer o melhor, para amar tanto quanto possível.

Obrigado(a) Pai, muito obrigado(a)!

LOPES, LOURIVAL – Fala Com Deus (2003). 4ª Reimp. Brasília: Editora Otimismo, 2010.

Fraternalmente, com votos de muita paz,

Marlene Oliveira

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Poema da gratidão [1]


– Senhor, nós desejamos agradecer, agradecer a tudo o que nos destes, tudo o que nos das: o ar, o pão, a paz.
Gostaríamos de agradecer-te a beleza que vislumbramos nos painéis da natureza;
agradecer-te a visão, a felicidade de poder enxergar.
Com os olhos vemos a terra, vemos o céu, detemo-nos no mar.
Graças à misericórdia da visão, Senhor,
podemos contemplar o vosso amor.
No entanto, diante de nossa claridade visual, há os que não tem amanhecer,
e se debatem nas trevas sem a hora matinal.
Deixa-nos, por eles, orar.
Nós sabemos que depois desta vida,
na outra vida, eles também poderão enxergar.
Muito obrigado, Senhor, pelos ouvidos meus,
ouvidos que me foram dados por Deus
e que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro;
a melodia do vento
nos ramos do salgueiro;
as lagrimas que choram nos olhos do mundo inteiro;
a voz melancólica do boiadeiro.
Ouvidos que escutam a melodia do povo,
que desce do morro a praça a cantar;
que, ouvidas, não se esquecem jamais.
Pela minha felicidade de ouvir,
deixa-me pelos surdos pedir.
Eu sei que depois desta vida,
na outra vida,
eles também poderão ouvir.
Muito obrigado pela minha voz.
E também pela voz que canta,
pela voz que ama,
que fala de ternura,
pela voz que liberta o homem da amargura.
Obrigado pela voz da comunicação,
pela voz que ensina,
que ilumina,
pela voz que nos dá consolação.
Mas, diante de tanta melodia,
recordo os que padecem de afasia,
os que não podem cantar à noite,
nem falar de dia.
Deixa-me, por eles, orar.
Um dia eles também vão falar.
Obrigado pelas minhas mãos,
mas também pelas mãos que amam,
pelas mãos que lavram,
que aram, que trabalham,
que semeiam.
Pelas mãos que colhem,
que recolhem.
Pelas mãos da caridade,
da solidariedade.
Pelas mãos do amor.
Pelas mãos que cuidam das feridas,
as misérias da vida.
Pelas mãos que lavram as leis,
que firmam decretos,
que escrevem poemas de amor,
que escrevem cartas,
livros, e pelas mãos da carícia.
Mas, sobretudo, pelas mãos que no seio
abrigam os filhos do corpo alheio.
E pelos pés que me levam a andar,
obrigada, Senhor, porque posso caminhar.
Diante do corpo perfeito
deixa-me louvar
porque tenho vida na terra,
olhando os que jazem no leito de dor,
os paralíticos,
os aleijados,
os amputados,
aleijados,
infelizes,
marcados, desgraçados,
deixa-me por eles orar.
Um dia bailarão,
na outra encarnação.
Obrigado, Senhor, pelo meu lar,
meu doce cantinho,
minha tapera,
minha favela,
meu ninho,
minha mansão,
meu bangalô,
meu palácio,
meu lar de amor, meu amor.
Quem pode viver sem o amor?
Seja o amor de uma mulher,
de um irmão,
de um amigo,
de um aperto de mão.
Ate de um cão.
Quem suporta a solidão?
Mas se eu não tiver ninguém,
nem um amigo para minha mão estreitar,
nem uma cama para me deitar,
nem lar, nem mesmo lar,
deixa-me dizer-te, Senhor
que tenho a ti,
que amo a vida,
que é nobre, colorida.
Deixa-me dizer que creio em ti,
dar graças porque nasci.
Obrigado, Senhor, pela crença.
Muito obrigado, Senhor.
Leitor(a)  amigo (a|),
Este é o famoso poema ditado pelo Espírito Amélia Rodrigues ao médium Divaldo Pereira Franco e publicado no livro “Sol de Esperança” pela Editora Leal Livraria Espírita em 2008.
Espero que tenha apreciado. Muita paz!

Marlene Oliveira

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